Aqui tem havido recentemente muito ruido sobre “a nova ISO 9001”. E é frustrante com a onda de postagens especulativas sobre isso, exagerando um mítico “AI / green etc. ISO 9001”
Muito disso é confiante. Muito pouco disso é preciso.
Então eu fiz a única coisa responsável que um líder de qualidade pode fazer: eu li o draft da ISO/DIS 9001 de ponta a ponta e verifiquei todas as afirmações em relação ao texto real.
Em resumo o que está no Draft:
– O draft proposto de 9001 é uma atualização / atualização moderada, não uma revolução (se publicado como redigido)
– dicas novos e práticos: escolha quais requisitos de partes interessadas você atenderá (4.2c); uma cláusula de planeamento de mudanças mais forte (6.3); Liderança e Conscientização agora chamam a atenção para a cultura de qualidade e o comportamento ético; as comunicações com o cliente incluem informações de contingência (8.2.1); Os registros de liberação devem mostrar o autorizador (8.6).
-o resto é orientação do Anexo A: grandes esclarecimentos sobre doc vs record, cobertura de auditorias, CA proporcional, digital/remoto, design de serviço, controles de provedor.
O que NÃO ESTÁ no draft:
– Transformação digital / IA / dados em tempo real / validação de novo software – não no draft como requisitos.
– Sem requisitos de sustentabilidade/ESG ou programa “verde”; O clima é apenas um item de contexto a ser considerado.
– Não há necessidade de adotar a ISO 31000 ou um sistema formal de gerenciamento de riscos, registro de riscos, mapas de calor, etc.
– Não há necessidade de reescrever documentos para espelhar a numeração da cláusula ou usar a redação ISO
– Não é necessário Manual de Qualidade; o mesmo que 2015.
– Nenhum método RCA obrigatório e nenhuma ação corretiva para cada NC (o Anexo A esclarece a proporcionalidade).
– Não há necessidade de integração com 14001/45001; O alinhamento é opcional, não obrigatório.
– Sem mandato para auditorias remotas ou regras especiais de evidência digital; O trabalho digital/remoto é reconhecido, não imposto.
Por que isso é importante para as empresas 👇
Se as equipes seguirem postagens especulativas sem entender a realidade, elas poderão:
– Compre ou “valide” ferramentas que eles não precisam validar.
– Crie estruturas de risco pesado que agreguem custo, mas não valor.
– Lançar painéis “verdes” sob a ISO 9001 que a norma não exige.
– Perca as verdadeiras vitórias: um gerenciamento de mudanças mais limpo, um registro de decisão nítido das partes interessadas, eficácia mensurável de R&O, comunicações práticas de contingência do cliente e rastreabilidade do autorizador no lançamento.
Baseei a análise estritamente no DIS disponível e no que é normativo (cláusulas 1–10) vs. informativo (Anexo A).
Para a versão completa de:
– o que as mudanças realmente significam, prós e contras,
– como seria a transição,
– e quanto trabalho é, de verdade
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Luiz Tubino

